Jaguariúna, um pequeno passeio

Fiquei em dúvida ao classificar Jaguariúna como um pequeno passeio, afinal são 132 Km da nossa casa. Bom, vamos combinar assim: O percurso é bom? Dá para ir e voltar no mesmo dia, numa boa? Então, irei considerar como pequeno passeio. Nas postagens, vou procurar deixar um link para o Google Maps, onde cada um pode ver o melhor caminho a partir da sua localização. 

A ideia de passear em Jaguariúna partiu da indicação de um bar chamado Bar da Praia . Se você abstrair o fato de estar a quilômetros do litoral e entrar no clima, é capaz de sentir a "maresia"... O cardápio, a decoração e o clima descontraído são a recompensa perfeita para os destemidos estradeiros.

Ao chegarmos à cidade fomos surpreendidos por uma apresentação de orquestra de violas. Desculpem-me os colegas motociclistas roqueiros, mas foi o m á x i m o!!! O palco foi montado ao lado da Estação Ferroviária Mogiana, de onde saem os passeios de maria-fumaça. Ali há também um restaurante, um pequeno museu e uma feirinha de artesanato. 

Para quem resolver esticar o passeio, há muitas opções de hospedagem, gastronomia, ecoturismo, turismo rural e histórico/cultural. Tem um parque bastante frequentado nos dias ensolarados, o Naga Cable Park, com um diferente sistema de esqui aquático que usa cabos de aço movidos por motor elétrico ao invés de barcos.

Estamos planejando voltar e aproveitar melhor a cidade e suas atrações. Quem sabe não nos encontramos

por lá?

Guararema, um pequeno passeio

Sabe aquele domingo que amanhece ensolarado, chamando você para um passeio de moto? Eis aí uma boa oportunidade para um bate e volta em Guararema . A cidade é uma grata surpresa. Toda arrumadinha, limpa,com praças floridas, muitos restaurantes e aquele charme rústico de muitas cidadezinhas com vocação turística. E, certamente por estar localizada próxima a São Paulo (79/80 Km), com acesso fácil pela Rodovia Ayrton Senna (2 pedágios: R$1,35 e R$1,30) ou pela Rodovia Presidente Dutra, acaba atraindo um grande número de motociclistas que são muito bem recebidos por ali.

Há vários pontos turísticos interessantes, como: Parque Municipal da Pedra Montada (em setembro/13, ainda fechado para reforma...); a praça do Pau D´Alho, muito bonita, d´onde saem pontes que nos levam a ilhas fluviais (do Rio Paraíba do Sul) como a Ilha Grande; a antiga estação de trem; o orquidário; a cachoeira do Putim, entre outros.

A oferta de restaurantes é grande. Muitos deles às margens do rio. Já almoçamos no grande Rancho do Mineiro (11) 4693-3256); no Recanto da Traíra (mais simples) (11) 4693-5328; também em um que fica ao lado da estação de trem (música boa), mas infelizmente não lembro o nome.

Guararema: excelente indicação para passeio de um dia, próximo a São Paulo!

Nossa história sobre 2 rodas

Tudo começou há uns 25 anos. A moto era uma Agrale SXT 27,5, ano 1986, comprada com 2 anos de uso. Pouco andei naquela moto, porque estava com minha primeira filha pequeninha e logo engravidei do segundo. A moto foi vendida uns 2 anos depois.

Muitos anos se passaram sobre quatro rodas. A moto ficava na lista dos itens supérfluos. Família grande, muitas responsabilidades... Mas, os "enta" chegaram e não só os quarenta, mas os cinquenta, então o Sergio (marido) falou: "se não for agora, vai ser quando?" E desta vez, concordei que a moto devia pular do fim da lista de necessidades para o topo dela. Aí veio uma Kawasaki preta 250cc, mais conhecida como Ninjinha.Tão lindinha ela! Mas, após pegar o gosto queríamos mais. Mais motor, menos vibração, um banco melhor para a garupa aqui ...    

E lá se foi a Ninjinha! Agora estamos numa fase nova. A cilindrada aumentou, meu banco melhorou e aí vieram as estradas. Várias pequenas viagens e umas um pouco mais longas. Mas, aí já é assunto para outras postagens...
Hum... Pensando melhor, será que a história sobre duas rodas começou mesmo há cerca de 25 anos atrás ou foi um pouquinho antes?

O ano era 1981. A moto, uma TT do meu irmão Fausto. E os fofinhos corajosos, meus sobrinhos Leo e Dani.

Fim de semana em Ribeirão Preto-SP

Há tempos planejávamos uma ida a Ribeirão Preto para uma visita a parentes que ali moram. De moto? 300 Km? Eu sei que para muitos motociclistas isso é "bico", mas nós fomos aumentando aos poucos nossos percursos. Bom, resolvemos encarar. Começamos a escolher a data e monitorar a previsão do tempo.
Sabe, quando se tem uma grande família para administrar, fica difícil conseguir um final de semana livre, sem compromissos. Isso acabou acontecendo, agora, entre 11 e 13/10.
Resolvemos iniciar a viagem na sexta à noite. Saímos de casa por volta das 21h. A Marginal do Tietê estava com muito trânsito, bem como a Rodovia Bandeirantes. Mas, o tempo estava bom. Pouco frio e pouco vento (Odeio vento!!!! Dá medo!). Paramos para jantar no Frango Assado, depois seguimos viagem até Piracicaba (distante cerca de 10 km da Rodovia), onde dormimos no Ibis Budget que fica em frente ao Shopping Piracicaba. O quarto do hotel é bem pequeno, o estacionamento descoberto e o café da manhã é simples e cobrado à parte, mas para dormir uma noite... tudo bem.
Seguimos viagem na manhã seguinte e logo chegamos ao destino. Pronto. Tranquilo! 300 Km vencidos! Eu acho que o segredo para percursos maiores é ir com calma. Ter um cronograma, sim, mas incluir neste plano de viagem as paradas que o corpo pedir.Quem sabe um dia chegaremos mais longe? Bem mais longe...
Voltamos no domingo à tarde. Tempo bom. Viagem tranquila até faltar uns 70 Km para São Paulo. Aí o trânsito ficou muito ruim. Não tem jeito: todas as estradas que chegam em São Paulo têm ficado congestionadas nos finais de domingo ou feriado. Optamos por desviar para a Anhanguera onde o fluxo estava bem melhor.
Até a próxima!

Bem vindos ao meu Blog!

Olá! Bem vindos ao "Uma moto para dois"!
A ideia ao criá-lo foi ter um local onde pudesse guardar as memórias dos passeios feitos sobre 2 rodas.

Aproveito essa primeira publicação para agradecer algumas pessoas: ao Sergio, meu marido, excelente piloto, pois sem ele este Blog não teria razão de ser; à minha filha Natália com seu precioso e paciente apoio "tecnológico" e aos meus outros três filhos, Caio, Bárbara e Luise por compreenderem nossas "escapadelas" nos finais de semana para motocar por aí.

Iara (a que vai na garupa)